sábado, outubro 05, 2002
de repente, no meio de uma crise criativa, eu estava olhando os meus discos na estante. e
- bem, era uma crise artística também. - e - tá, e existencial também - e eu estava com raiva. não tinha vontade de fazer mais nada poruqe eue stava com medo de uma nova frustração depois de outros resultados anteriores frustrados. eu tinha vontade de fazer alguma coisa mas havia esse fantasma chamado o-sucesso-das-outras-pessoas-e-oh-deus-o-que-a-comunidade-pensaria-? que me assombrava e me dizia: - não faça. você vai perder. você vai perder. e então, depois de espernear espernear eu olhei ao redor e não tinha outra maneira: eu tinha que recorrer à fuga. eu recorri à fuga (que com um pouquinho de treino eu consigo transformar em esquiva)0. e do meu lado tinha um livro. e pareceu curioso no momento o fato de a arte ser uma forma de fuga: eu fugia exatamente de ter que conceber qualquer sorte de produção artística;;, tudo pareceu curioso. irônico até. - - - ironias ainda podem ser curiosas hoje em dia. e do meu lado tinha um livro. em vão. e daí eu olhei pros meus discos na estante. mas olhando um por um não havia nenhum que eu eu quisesse ouvir. esse eu já ouvi . já . já já. já. esse também.já. já. não havia nenhum que pudesse me dizer o que eu queria ouvir. todos os cantores dentro daqueles discos soavam ameaçadores ou incompetentes demais. e irritantes,. extremamente irritantes. nenhum de vocês pode me agradar agora.não não não. mas eu me senti culpado por não querer. por desprezar os cantores dentro daquelas caxinhas de acrílico. pensei na via crucis dA minha crise - essas pessoas também provavelmente quase se mataram para conseguir o resultado que elas puseram provavelmente com tanto orgulho naqueles disquinhos de plástico, essas pessoas cortaram pequenos pedaços de suas vidas - e talvez vidas inteiras - e puseram provavelmente com muito orgulho naquels disquinhos de plástico, . itsok. essas pessoas venderam suas opiniões,.. pequenos pedaços . tão bons tão bons tão bons coisas que mudaram rumos conceitos hitparades amicrofísicadaminhavida coisas realmente significantes -- desprezadas por um zé-cu, um regular john, um average joe. então, __________________________________________________________caralho. por que eu me preocupo com a pertinência das coisas que eu faço se, a despeito de tudo, sempre vai haver alguém torcendo o bico? sse sempre vai haver algum filho da puta na fossa que não consegue ver mais nada além de merda ? mas, auto-estima e sociopatia à parte, nem eu acreditava no q eu estava fazendo;. sexta-feira, outubro 04, 2002
Hello, Romeo/Romea! You scored a...
77% Love hurts, don't it? You're in pure love— the kind with sonnets and hovering cherubs— and you ache like an old man's back for your crush. The superficial things that other people care about— money, looks, body odor— don't hold much water with you. You wouldn't care if your dreamboat were the Exxon Valdez, so don't be surprised if you ever fall in love with an oily barge. Respect the twinkie, but don't ignore its needs. quinta-feira, outubro 03, 2002
raul pompéia, o suicida. o suicida o sauicida o suicida o suicia suicida suicida suicida suicida suidia suicida suiduuisdkm suicida suicida suicida - - - - - - - - - - hoje você pode comprar qualquer coisa em versão sinte´tica. mesmo as coisas antes menos comercializáveis agora atendem ao mecado do e scatológico e do $ubver$ivo. produtos que são na realiadde realidade apenas sobras, vêm estranhamente parar na nossa frente quando a gente mesno espeera - num passeio socrático* pelo shopping center**, por exemplo. e or a a arte é prodtuo e e merece ser comecializada,. algumas pessoas têm medo de que a arte vire um emprego, porque dessa forma alguém que faz arte / qu fala pela arte/ poderia ser irritantemente feliz sendo remunerada por algo uque sabee gosta de fazer. e isso evidentemente não pode corresponder à idéia de trabalho qye nós precisamos ter. mas existe uam coisa que não se pode deixar ---esquecer: e eventualmente vazias. * ** quarta-feira, outubro 02, 2002
este poema é condenado a ser um daqueles poemas ápodes, inválido. como fora um carro sem carcaça sorrindo a feiúra de sua vida banguela e fugaz e inerte. u poema afixado nas paredes invisíveis do reino do nada do poente reino da trsiteza, e oh o quão descabida e indelicada uma tristeza pode ser! mas eu não queria deixar de chorar minhas amarguras e amarguras tão tão muito não quereria deixar de me olhar do meu espanto, agora que sei (e de uma vez) que eu me odeio e que quero morrer. por isso é que o poemwa só vale poruqe agora já não vale nada poruqe agora já nada mais vale; só conta como alegoria dispensável, um rebuscamento da minha alma exangue. e bem que podia ter sido um poema de alegria de exultação pelas coisas boas e momentos felizes (porque a vida tem a manha de nos comprar com essas coisas) ou um poema redentos de amor so feito sob o pudor blasé de uma descrição conceitual. mas este, amigos fantasmas do meu cérebro bobo, este poema é mais de tristeza é mais de morte. ...em verdade, nem é detrsiteza como também não é de alegria; é (como podia ter sido um poeminha alegre se eu não me odiase tanto) e por isso mesmo vão. este é só um poema apaixonado é só um poema rasgado que não vai salvar o planeta despertar a paz nos homens nem s er coroado com um espaço reservadoem qualquer índex. poemas apaixonados se descartam!, todo mundo sabe. ou mergulham pro infinito raso do meu ego ou se vão junto comigo para a cova. e, vêem, este, coitado, nem serviu do quê em troca do que me prostituo para com este mundo... ten times removed i forgetabouyt where it all began bastard son of a bastrad na bastard son of a wild eyed child of the sun and right as rain im not the same but i feel the same i feel nothing holding back the fool again hOlLholdingding back the folfool pretends i forget to forget nothing is important holding back the fool again i sensed my loss ____fog_,_____ and i remember my birthdays empty party afternoons wont come back wont come back $ pq (nãoeu quase comece dei início eu quase comeve eu quase comecei me indagando sobre "por que?". por que será que ninguém... por que será q isso é... por que por uqe por uqe por uqque por que será que a gente vive achando que conseguiu captar a ordem das coisas? ah não é não $ eu pensei em trzae trazer alguma poesia pra esse post. mas não. esse post tem que ser seco.e amarago m amargo . porque o dia hoje/ontem foi seco e amargo. é claro que é evidente que ,e fui atropelado. ___,e__ma__etáforas i eu não queria ter feito as coisas que fiz hoje, ___________ deixar tristes as pessoas que deixei hoje. é ruim deixar as pessoas tristaes, mesmo quando saõ psoas de quem não gostamos muito. por ser menos uma questão de "a outra pessoa" do que propriamente de "do que eu sou capaz?". a outra pessoa é a cama do nosso ego. a outra pessoa é a u é aé o esphoespelho da superfície do lago calmo. mas eu gostava da pessoa que eu deixei triste. e isso me dideixa triste. eu me deixo triste = mesmo quando saõ psoas de quem não gostamos muito./ talvez seja por isso que as desculpas afinal existem. ptalvez para encobrir uma sucessão de fracassos preguiçosos ;com u m perdão automático.às VEszes o auto-controle é tão-dif´ciil.. . quando vemos, já está feito,,, e não pode haver nada aq/ ao fim é a síndrome de ater-me ao torpe da real síncope: do auto-controle. conte até 10. "eu não estou - eu vou estar - errado".e isso derruba totalemnte a lógica por trás do risco. que na verdade é regido pelo caos. h m . . . domingo, setembro 29, 2002
eu descobri que o meu maior temor infantil em blogs não eu decobri que todo o meu temor infantil em blogs não passa de inveja barata. de despeito. eu iknvel invejo voc~es, bloggers >b - ah, vai estudar, idiota. eu nã naõ não tenho nada a ver com os seus dramas rasos com seus conflyconflitos imbecis. você insiste nessa bosta desse blog quando na verdade não tem a bNada a dizer. vá viver. existe um mundo lá fora pra quer que quer ser descoberto. e - não não nça não o mundo lá fora não quer ser descoberto. nem o mundo aqui dentro. na mi/---- é tão difpicil difícil admitir certas coisas. por exemplo, que eu deveria esquecer essa história de blog, pq ela já anda tomandodesviando a atenção de//// falar de blogs é tão meta... etão meta. falar por meio de coisasque não fa;; ah essa coisa de blogs nem me agfligeaflige mais. aó falta agora encontrar alguma coi$a Sobre a qual falar. eu não quero soar atormentado eu aprendi a não gostar de pessoas que se mostram aotatormentadas - pessoas qhue se mostram atormentadas são pouco práticas falam demais giram em torno do próprio eixo d$são egolípticas egocêntricas ´pessoasa que se mostram atormentadas querem chamar a atenção pelos motivos errados são mutio mito muitoteatrias teatrais são drásticas são vazias são tão cheias de coisas dsão dispersas são ;pessoas qye se mostram atormentadas não t~em iniciativa são pouco práticas falam demais giram em torno do próprio eixo ãoegolipijdnmcns,,egocêntricasddsgiram em torno do proprio eixo menos os cantoresdd de rock. ntãotinha uma porta, que estava fechada. uma porta p/ a qual não havia chave.. quando eu disse: abra, atrás da porta uma voz antes de abrir disse: corra agora e esconda-se, idiota - eu só abro a porta quando eu saio.e não importa o desejo de entrar de qqualquer tolo, nem qualquer esforço que qualquer dos tolos faça - eu só abro a porta quando me ponho pronto pronto pronto p/ a caça. ![]()
|