hipocrisia não dveeria doer tanto. muito menos ser sincero. minha consciência ee meu orgulho brigam como duas velhinhas armadas com espingardas.

nào não importa o quão sincero você seja. há sempre alguém pra transformar a verdade em algo reprovável. na maioria das vezes ,esse algueém é você mesmo.
algumas vezes
às vezes algumas verdaes verdades que, acreditávamos, permaneceriam para sempre não ditas chegam até nós com uma naturaliddae surpreendente ., coisas que se supunha causariam um desequilíbrio cósmico, coisas que se supunha chegariam deixariam aquekle que as confessa tremendamente constrangido. mas não. às vezes a verdade escabrosa nem étão escabrosa. o segredinho secreto indizível e sujo no fim das contas não é mais que algo divertido ou interessante ou desprezível quando seguido de um simples ""e daí?".

e isso transcende o a privacidade. nao é nada qu///

verdades secretas . verdades se mantêm secretas quando queriam estar livres . verdades que queria estar verdades que nãoq uwriam ser secretas . aquilo que vi você deixa de dizer por mero pudor. por menos que pudor. por --- dentrod eum joguinho sórdido de reputações wue se conbstróem,,,e se destroem e há vendcedores e perderdore sde caráterescacteresb caracteres.
é nesse momento que percebemos o quanto construímos nossas vidas em torno de mistérios inúteis, em torno de peuenas paranóias alimentadas por nossas próprias mentiras prestes prestes a serem desveladas.
hm.. coisas pequenas petty things detalhes pequenas coisas iniofesnc inofensvi inofensivas realmente inofensivas.





a verdade construída em nós sobre nós mesmos existe para ser devolvida ao mundo. é um processo inevitável.mentir nem deveria ser preciso. embora não pareça ser ruim ser honesto sobre você mesmo, nem sempre vocv^e você escolhe quem vai estar ouvindo - às vezes não se pode confiar na simpatia e na compreensão de todas as pessoas. embora muitas delas estejam ávias ábvidas ávidas ávidas pro saber se você faz sexo anal com o seu namorado, poucaas delas estão realmente dispostas a permanecer fora do círculo restrito do preconceito e a ouvir direito e a entender e a respietas respeiras respu resíe respeitar e a não insistir em parecerm chocadas e a não querer saber apenas por saber,. especialmente se levarmos em conta que parecer chocado afasta a pessoa da possibilidade de que o outro pense que ela também faria sexo anal com o namorado, o que geralmente é verdade.
"você já fez sexo anal com o seu namorado? "
"não" - oh que medo que ela descubra que sim. eu quero assim como ela, aperece parecer que odeio pessoas que fazem sexo anal.
o que ela diria se soubesse que eu faço?
o que ela iria pensar se soubesse que eu gosto?
o que ela pensaria? o que ela diria para os nossos amigos?
ela ia pensar que eu sou uma puta, .
. ela está acima disso .
nao, eu não faço sexo anal com o meu namorado. -
"ah não? pois eu faço." - e conta uma história divertida que me faz me dar conta do quão cínica e hipócrita e covarde e besta e filha da puta eu sou.
na verdade, agora eu não quero parecer que odeio, porque eu sei que ela não odeia pessoas que fazem sexo anal como eu pensava. eu quero fazer parecer que acho tudo muito divertido e sou descolada e entendo. e só isso. quero deixar claro que, para todos os efeitos,, eu não fiz e nunca farei, apesar de "não ter nada contra'. . isso me deixa na vantagem. de repente , ela acha que tem o direito de fazer sexo anal com o namorado, mas que eu não tenho e ela ficaria chocada e diria que eu sou uma puta . seria mais fácil seria mais fácil se eu fosse corajosa o bastante pra dizer que faço - eE DAÍ?. mas eu não confio nas pessoas, não acredito que elas possam ser sai simpáticas e compreensivas a esse ponto. no fim das contas, eu poderia ter dito a verdade, e nós duas poderíamos ter compartilhado histórias fantásticas. mas eu quis parecer mais correta, quando poderia ter me sentido tão correta ou incorreta quanto ela, e quanto qualquer pessooa com seus esqueletos no armário.
s
e se ela não fizesse sexo anal com o namorado e ficasse realmente chocada ao que eu dissesse que sim eu fazia?tentaria não parecer envergonhada. tentaria parecer eu mesma. petty. harmless. regular. blasé;.









verdades não são segredos listados em outdoors gigantes . eu não preciso confessar para qualquer estranho que eu tenho uma coleção de filmes pornogéficos na minha casa . mas por que eu preciso ter vergonha disso quando me perguntam se é verdade? e po r qir po
e por uqe eu geralmente me sinto ofendido quando perguntam se é verdade? por que eu preciso ter vergonha de dizer não? por que eu preciso ter vergonha das minhas razões inofensivas? por que me prender na mediocridade coletiva da mentira se eu posso me prender na minha própia mediocridade da verdade?
eu nã
quase que g
depndend







ser hipócrita dói. principalmente depois que você descobre que dizer a verdade pode ser muito menos complicado do que se imagina. como um nó que se desata por encanto. como um pântano lamacento escuro e frio que de repente se dissipa. as pessoas talvez cobsigam escapar do jogo de simular o estupefacto, se você trouxer sua verdade com reespeito à verdade do outro e preservar o timing.
as pessoas talvez consigam fazer você sentir que "era só isso? você não vai me matar agora?",.
qual seria o máximo de conseqüência de umaverdade bem dita?ser taxado de algo que eu sei quejá sou (afinal, se eu conseguir me sentir culpado é porque eu já conheço a gravidade agregada à minha falta). perder privilégios. morrer do meu jeito. estabelecer alguma comunicação e, com muita muita muitamuita muita sorte , negociar um pouco e fazer valer minha verdade. não se fingir de morto e não permitir que seu corpo seja levado para onde é mais conveniente.

verdades podem ser chocantes de verdade, é claro.e ser sincero também dói, afinal.
e só o que resta então é escolher de que forma você se sente mais livre:
a) suicídio;
b) homicídio.




posted by Márcio Thiago at 2:17 da manhã